Formação continuada para todas as áreas é prevista em calendário da rede municipal

A Prefeitura de Nova Venécia, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Seme), deu continuidade ao seu cronograma de formações para o mês de maio, encerrando as atividades com os componentes de língua inglesa ensino e religioso e para a alfabetização, com professores das turmas de 1º e 2º ano.

Na quarta-feira (15), para o ensino fundamental anos iniciais e finais, os professores de língua inglesa da rede contaram com a participação pra lá de especial da professora do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), campus Linhares. Conduzida virtualmente, a formação teve como o tema “Toby or To be? A novela sem fim.” A temática foi escolhida após uma longa discussão no momento da construção do Plano de Ensino durante o primeiro encontro de formação com este grupo, quando os professores relataram a dificuldade dos alunos em entender o uso desse verbo, o que sempre torna o processo de ensino num desgastante para eles. 

A formadora abordou também outras questões relacionadas à língua inglesa, destacando a importância e a complexidade da linguística, da comunicação informativa, persuasiva e divertida. Além disso, foi discutido sobre competências digitais, enfatizando a importância da gamificação no ensino de inglês como uma metodologia mais atrativa para esse processo de ensino aprendizagem. Links para recursos on-lines, jogos e vídeos educacionais foram compartilhados entre os cursistas que realizaram trocas de suas experiências promovendo a construção coletiva de conhecimento.

Na segunda-feira, 27, os professores que atuam nas turmas de 1º ano do ensino fundamental, e na terça-feira, 28, nas turmas de 2º ano, tiveram uma  formação Pacto pela Aprendizagem no Espírito Santo (Paes), conduzida pelas técnicas formadoras municipais da Seme. Na ocasião, foram apresentadas a organização dos cadernos, as orientações com sequências didáticas, objetivos a serem alcançados, intencionalidade e a concepção discursiva  em que se ancora o material do Pacto, e a fundamentação teórico-prática, bem como suas proposições didáticas.

Professores e formadores discutiram também sobre a dimensão da leitura na perspectiva discursiva de alfabetização e sua materialização nas sequências didáticas e atividades práticas.

No dia 29 de maio, a equipe da Secretaria Municipal de Educação, comandada pelo professor de história que atua na Coordenação do Ensino Fundamental Anos Finais e pela coordenadora do Programa Formação Continuada em Serviço de Profissionais e Trabalhadores da Educação da Seme  entraram em campo para mais uma formação de ensino religioso. 

Na EMEF Dr. Adalton Santos, com uma dinâmica inusitada, o professor de história relata como a formação foi um sucesso. “Sem saber as estratégias do jogo, os participantes relataram suas experiências do primeiro trimestre, estabelecendo, durante o encontro, uma valiosa interação, em que a bola da vez é e sempre será o diálogo através da escuta, algo essencial nos dias de hoje  dentro do processo de formação humana no ambiente escolar. Escuta finalizada, os participantes marcaram mais um gol através da dinâmica, eu falo, você desenha, cujo objetivo foi  mostrar como o outro recebe as informações que você transmite, contextualizando com a diversidade de opiniões de uma sala de aula, afinal, o que é certo ou errado na visão de cada um? O segundo tempo da formação foi polêmico! De cara, para análise e opinião, a frase, religião e futebol se discute?’ Diante de uma seara de opiniões diversas, a relação entre futebol e religião no Brasil é muito forte, onde cada jogador professa suas crenças se manifestando das mais diferentes formas, desde o sinal da cruz ou imagens no vestiário, estabelecendo conexões com o cristianismo, até o gesto de lançamento de uma flecha, cuja conexão se dá através das religiões de matriz africanas”, contou o formador.    

A relação entre os dois temas seguiu analisando historicamente essa afinidade. A conexão entre religião e futebol, durante a formação, foi permeada por várias situações, desde o Clube Vasco da Gama com sua resposta histórica em 1924, trazendo consigo todo um processo de inclusão através do futebol de grupos sociais que eram colocados às margens da sociedade pelo esporte praticado pela elite brasileira.  A inclusão desses grupos traz consigo algo que vai além do jogo, esses grupos passaram a entrar nos gramados de futebol, suas histórias permeadas por grandes  traços culturais, entre eles, a religião de outras matrizes, dentre elas, a africana. Na tabela religião e futebol, Nova Venécia entrou em campo com o extinto Leão de São Marcos, cujo  nome tem relação direta com o catolicismo, bem como o Raízes Futebol Clube que nasceu em um terreiro de candomblé, provando que todos os credos podem e devem jogar no time do respeito.

A diversidade no Brasil é tão grande, que o Guarani de Campinas traz consigo a representatividade dos povos indígenas, suas histórias e manifestações culturais.

Mais que uma formação, a proposta foi levar uma visão de religiosidade através do futebol, a construção pelo respeito ao outro e combater a intolerância nas suas mais diferentes formas com o olhar centrado nas Leis 10.639/2003 e 11.645/2008.

Inglês – 15/05

1ª ano – 27/05

2º ano – 28/05

Ensino Religioso – 29/05

Ascom | PMNV