A Prefeitura de Nova Venécia, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) e o Serviço de Proteção ao Consumidor ( Procon) alerta para a disparidade de preços em um cenário em que a saúde pública é uma prioridade constante. A diferença nos preços dos testes de dengue em laboratórios tem chamado a atenção, revelando uma variação significativa. O país está em uma crescente de casos de dengue, onde a sociedade necessita fazer a sua parte, para que assim o poder público e a sociedade vençam esta guerra contra esta doença.
Uma pesquisa realizada em diferentes estabelecimentos no município veneciano revelou uma gama de preços, desde R$50 até surpreendentes R$165 para o mesmo teste de diagnóstico da dengue. Essa discrepância de valores, que atinge até 230%, destaca uma realidade que pode impactar diretamente o bolso dos consumidores.
O preço inicial de R$50 parece ser a opção mais acessível, enquanto o valor mais elevado de R$165 levanta questões sobre os fatores que contribuem para essa diferença. A variação percentual destaca a necessidade de entender os motivos por trás dessas diferenças de precificação.
Entre os fatores que podem influenciar essas disparidades estão os custos operacionais dos laboratórios, a tecnologia utilizada nos testes, a localização geográfica e até mesmo estratégias de marketing adotadas pelos estabelecimentos. Entender essas nuances é crucial para fornecer insights sobre como os consumidores podem tomar decisões mais informadas quando se trata de cuidar da sua saúde.
Na avaliação do Procon, a preocupação é o aumento injustificado ou a diferença exagerada no preço dos exames para detecção do vírus da dengue. O órgão defende que, caso sejam verificados aumentos abusivos, fornecedores e laboratórios deverão ser notificados.
Uma outra preocupação é com a diferença nos preços dos repelentes, que varia de R$13,00 a R$65,00 reais com variação de 400% de diferença. Justifica-se que a variação tem relação com fabricante, a eficácia e produtos utilizados, a quantidade de Mls do produto e se o produto é spray ou creme.
Segundo o coordenador do serviço de proteção ao consumidor municipal, tanto para os testes de dengue quanto para os repelentes, os locais consultados, informaram que não ocorreu aumento nos preços em relação ao surto de dengue, informando que é o valor comercial que normalmente tem sido praticado.
“A disparidade nos preços dos testes de dengue destaca a necessidade de um debate mais amplo sobre a regulação e padronização dos preços de serviços de saúde, para assegurar que a busca por diagnósticos não seja uma barreira financeira para os cidadãos”, destaca.
A limpeza constante de recipientes que acumulam água, o uso de repelentes e telas nas janelas, são ações simples que têm um impacto enorme na proteção contra a dengue. A responsabilidade individual transcende para a coletiva, e a colaboração de todos é vital.
A dengue não é apenas um problema de saúde; é uma questão de comunidade, de solidariedade. Cada um fazendo a sua parte contribui para um ambiente mais seguro para todos. Este é um chamado urgente para adotarmos medidas preventivas agora, porque, na batalha contra a dengue, a prevenção é o melhor remédio.
Ascom | PMNV